A última caçada ás perdizes

Eu e o Vicky

No dia 19 desloquei me á Neta para a última caçada às perdizes do ano a convite do amigo Arlindo, as expectativas eram altas já que se trata de uma reserva muito famosa por estes lados,  quem não ouviu já falar nas bravas perdizes do Pulo do Lobo, a acompanhar me foi o amigo Marco também  sócio na referida reserva. Em sorte calhou me a bola 9 dos batedores uma zona mais alta que evitava o mato mais serrado mas na ponta que anda menos o que não me agradou mas à que respeitar o sorteio. Levei para esta caçada a borboleta e o Vicky em casa ficou a Troya ainda a aguardar a documentação. No final 3 perdizes abatidas e 1 coelho este mostrado pelo Vicky o qual me deixou bastante contente porque  já começa a evidenciar bons pormenores apesar da sua tenra idade (5 meses) , a primeira perdiz veio do companheiro do lado q abati ao primeiro tiro sem dificuldade, a segunda talvez o lance mais bonito da temporada um tiro largo a uma perdiz q vinha tocada a fogo e a rodar pró lado esquerdo e que a borboleta foi cobrar bastante longe no fundo do barranco,  são lances destes que nos enchem o ego, a terceira foi parada pela borboleta já bem perto das portas e que eu abati ao 2 tiro, pelo caminho 2 perdizes atiradas que passaram a 200 à hora pra trás e que ficam para criar pró ano. No total  85 Perdizes abatidas 2 lebres e 1 coelho para 32 caçadores nada mau para o final da temporada, para o ano há mais jornadas á bela perdiz vermelha.  

A Pequena Codorniz

    Nome cientifico: Coturnix coturnix

CARACTERES IDENTIFICATIVOS

É o mais pequeno galináceo europeu, o único com hábitos migratórios e pode ser brevemente descrito como «um perdigoto de algumas semanas». A cor geral de ambos os sexos é a parda, com o dorso e flancos listados. O macho apresenta a garganta com riscas negras, enquanto que a fêmea a tem amarelada, sem riscas e apresenta o peito muito manchado. É uma ave de observação difícil, levanta com bastante dificuldade, num voo curto e baixo. O contacto auditivo é o mais vulgar, sendo o seu canto bastante característico e invulgarmente forte.

DISTRIBUIÇÃO

A codorniz é uma migradora parcial. O seu ciclo migratório é bastante complexo. Além de longos, médios e curtos migradores, há também indivíduos sub-sedentários.

Em Portugal, a chegada das primeiras vagas migratórias ocorre a partir de Março com um máximo em Abril/Maio, sendo que as vagas migratórias de Outono se iniciam em Agosto, sucedendo-se até Dezembro, com uma quebra em Novembro .

HABITAT E ALIMENTAÇÃO

Paisagens abertas, planas ou ligeiramente onduladas, dando preferência a espaços com coberto vegetal complexo, geralmente inferior a 1 m de altura. O habitat original seria do tipo estepário, mas adaptou-se bem aos grandes espaços agrícolas e suas culturas .

A codorniz alimenta-se de sementes, invertebrados e plantas verdes. A sua proporção no regime alimentar varia com o estado de desenvolvimento e ciclo anual desta espécie. Os jovens recém-nascidos são predominantemente insectívoros. Depois de quatro semanas de vida, a dieta é idêntica à dos adultos e fundamentalmente granívora. Durante a fase de reprodução, o consumo de invertebrados, em especial por parte das fêmeas, aumenta consideravelmente .

COMPORTAMENTO E REPRODUÇÃO

A codorniz nidifica em áreas tradicionais de reprodução (2 a 10 ha). O ninho é construído com vegetação adventícia, geralmente na margem ou próximo de parcelas agrícolas. Em média, são postos 10 ovos, com uma taxa de eclosão de cerca de 97%, sendo a taxa de sobrevivência aos 2 meses de 40%. É de esperar duas posturas por ano. Em Portugal, o período reprodutivo é longo, sucedendo o pico de reprodução entre Junho e Agosto .

Informação e Fotos retiradas do site da AFN 

A nossa bela Perdiz

A perdiz é uma das espécies cinegéticas preferidas dos caçadores portugueses e pode se encontrar por todo o pais. Para além da Península Ibérica, apenas se encontra presente em França, Norte de Itália e parte da Grã-Bretanha, onde foi introduzida. Costuma andar em pequenos bandos, com um máximo de 15 indivíduos. Voa rente ao solo, depois de uma pequena corrida para tomar balanço. É uma excelente andarilha e tem um tamanho entre 35 e 40 cm. Apresenta os flancos caracteristicamente estriados de castanho e branco, com uma linha preta contornando o branco das faces e descendo até ao peito, onde forma um colar negro e de onde partem estrias da mesma cor que salpicam o cinzento do peito. As costas e a parte superior da cabeça são num quente tom de castanho, o bico e as patas vermelhas. O macho é maior e mais pesado do que a fêmea, apresentando uma cabeça mais volumosa. É uma ave que prefere especialmente as zonas de culturas cerealíferas, mas também se pode encontrar na periferia das áreas incultas ou matos, por vezes também em vinhas. A sua alimentação é essencialmente insectívora no primeiro ano de vida, e evolui depois radicalmente por forma a englobar produtos de origem quase só vegetal. O acasalamento destas aves ocorre geralmente entre Fevereiro e Março, podendo haver alterações conforme as condições atmosféricas; fazem o ninho geralmente no chão, junto a tufos de ervas, debaixo de ramos secos, junto a linhas de água. A postura é feita entre Abril e Maio, com um número de ovos (amarelados com manchas avermelhadas) entre 8 e 23 (em média 12); a incubação dura cerca de 23 dias, e por vezes em dois ninhos, um incubado pelo macho e outro pela fêmea.

Um Feliz Natal

A todos os visitantes do meu blog desejo que esta quadra festiva seja para todos de esperança, amor e fraternidade e já agora se não for pedir muito que continue para todo o ano que se aproxima 
Saudações Cinegéticas
 

Um dia de perdizes na Associativa da Quintã

O Braco Alemão do F. Batarda - Pintas 

 

No domingo dia 12 dirigi me com o meu pai à associativa da Quintã para mais uma jornada de caça à perdiz, no final 3 perdizes abatidas 1 por mim 2 pelo meu pai nada mau , para a semana será a ultima caçada à perdiz da época vamos ver como corre

Eu e o vicky e uma bela perdiz

Codornizes no forno com batatas

Receita para 4 Pessoas

Para fazer o molho é necessário  

1 cabeça de alho

1 frasco pequeno de polpa de pimentão

Louro

Salsa alguns raminhos

1 limão

25cl de azeite

Metade de uma cerveja

Sal e pimenta q.b.

Piripiri (Coloque uma malagueta)

Para fazer o molho basta colocar todos os ingredientes numa misturadora e pique até ficar em pasta.

Ingredientes

8 codornizes

1,2 kg batatas

1 copo de vinho branco

Preparação

Depois de lavar e limpar as codornizes coloque as num tabuleiro e unte as com o molho, deixe marinar durante 1 hora. Corte as batatas em quadrados depois de descascadas  e junte 2 a 3 colheres de sopa do molho, e envolva bem.  No tabuleiro junte as batatas e acrescente o vinho branco. Leve ao forno durante 30/40 minutos a 180º.

Sugestão

Acompanhe com salada de alface e uma garrafa de Vila das Gamas Antão Vaz (Passo a publicidade)

Despedida, codornizes agora só para o Ano

Eu e o amigo Arlindo



No último dia de codornizes ( dia 28) acompanhado como habitualmente pelo amigo Arlindo,  decidimos explorar terrenos difíceis, já que a época vai longa, é onde há mais probabilidades de as encontrar-mos. Soltos os cães seguimos a bater uma vala com erva bastante alta e com algumas zonas com bastante água resultado das chuvadas durante a semana, os cães com ganas de dar elas e de nos as pôr a jeito, batem o terreno incansavelmente. Depois de abater mos 3 ou 4, chegámos ao fim da vala e batemos sem sucesso uma parte mais limpa de restolho, foi então que decidimos regressar pelo mesmo barranco conscientes que as codornizes tinham ficado para trás. Chegada á zona mais húmida e por consequente com erva mais alta, um verdadeiro labirinto para os cães mas estes com grande mestria e valentia conseguem arrancar 5 ou 6 das quais só escapou uma que não atiramos por procurarmos cobrar outra, o que nestes terrenos se mostra bastante difícil. Chegados ao carro dirigimo-nos para a nossa zona habitual já bastante despovoada e onde só conseguimos abater mais 3 ou 4. Parámos então para tirar uma “bucha” e retemperar forças para a parte da tarde. Depois de bebermos o café vamos explorar uns pastos que se encontram no meio de um olival novo e meio abandonado, é então que os nossos cães dão espectáculo ao fazerem várias paragens ,  recordo com entusiasmo, um lance onde a Troya e a Princesa efectuaram uma paragem em simultâneo, mas a codornizes diferentes, que curiosamente atirei também em simultâneo com o meu companheiro mostrando uma verdadeira sintonia de movimentos, até final tempo  para mais 2 ou 3 paragens de belo efeito. No total 17 codornizes abatidas neste último dia, mas isso é o que menos importa e como hábito os cães mostraram-se em grande forma demonstrando o que valem a cada saída ao campo. A Laidy destacou-se de manhã ao tirar várias codornizes impossíveis, a Princesa evidenciou-se com as suas paragens e de grande expressão, a Troya aos poucos vai demonstrando o seu valor ao fazer boas paragens e demonstrando que se esta adaptando bem, a Borboleta encontra-se em grande forma e bem mais a jeito da espingarda e por fim o Tody que começou a evidenciar-se no cobro mostrando-se bastante rápido e atento, mas com dente firme algo a melhorar durante o defeso. Os caçadores muito compenetrados e atentos, mostraram eficácia e muito companheirismo sempre com muito respeito pela caça e pelo colega. Em síntese, a época foi bastante rica em lances inesquecíveis que vamos recordar para toda a nossa vida e fazemos votos para que a próxima época seja ,se não melhor , pelo menos igual a esta e que as nossas estrelas voltem a brilhar nas planícies atrás da rainha dos restolhos.