quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Mais uma jornada às codornizes

No dia 21 mais uma jornada de caça às codornizes! O tempo estava agradável, um pouco fresco, vento fraco e a ameaçar chuviscos. Acompanhado pela Laidy e Borboleta e o amigo Arlindo pela Princesa e Troya, decidimos explorar um sítio que ainda não tínhamos caçado, pastos rasteiros com algumas zonas sujas junto á ribeira. Sem sucesso subimos um pouco para a vegetação mais alta e húmida, e eis que sai a primeira muito á frente dos cães à qual faço um tiro largo sem sucesso. De repente salta outra que abato ao primeiro tiro sem dificuldade e a cadela cobra na perfeição. Continuamos a bater a vegetação alta e no final, numa zona mais limpa, eis que a Borboleta entra em mostra e a Princesa e Troya fazem o patron, lance bonito culminado com um tiro limpo do amigo Arlindo e cobro da Borboleta. No entanto o tempo ameaçava chover e com a escassez de codornizes decidimos regressar ao carro. No caminho, lugar para uma paragem da Laidy que abato ao primeiro tiro, logo de seguida pelas minhas costas ouço um tiro, foi o amigo Arlindo que também conseguiu abater mais uma tirada pela Troya. Já chovia quando chegámos ao carro para nos deslocarmos para a zona onde costumamos caçar habitualmente. Á chegada decidimos bater, sem resultados, uma zona mais verde e vegetação mais baixa só depois avançámos para a zona dos pastos mais secos e altos que é onde os nossos cães trabalham melhor. Há entretanto uma paragem da Laidy que á segunda tira uma, que abato ao primeiro tiro sem dificuldades. A Troya tira uma de “encalhão” à qual faço dois tiros largos e cobro 70 metros mais à frente morta. Depois mais dois lances certeiros do amigo Arlindo, um dos quais uma paragem linda da Princesa junto ao barranco que é cobrada apenas ao terceiro tiro. Seguimos junto á ribeira, os cães agitados e eis que rompe mais uma que cai ao primeiro tiro do amigo Arlindo. Os cães correm para o cobro e levantam outra que mando abaixo ao segundo tiro e a Laidy cobra com dente firme, perdemos um pouco à procura da primeira e eis que, qual olho de lince, o senhor Arlindo a avista no meio da vegetação bastante densa e à entrada das silvas. Quase no final dos pastos decidimos regressar porque a noite já se aproximava. Andados 150 metros e enquanto o meu companheiro falava ao telemóvel, tenho 3 lances seguidos, 2 paragens lindas da Laidy e uma que saiu na frente das cadelas. Feitos os cobros continuo e comento que na caça não se deve usar o telemóvel porque distrai e faz perder a concentração ao caçador. Juntamo-nos mais um pouco para tentar fechar mais o terreno, cobro mais uma sem história ao primeiro tiro, ao Arlindo  escapou-lhe uma com sorte (o fulminante picou mas não acendeu o cartucho) de seguida outra que a minha cadela descobriu  a Princesa faz a paragem e a Laidy tira, 3 ou 4 metros mais á frente, e á qual o amigo Arlindo faz 2 tiros atribulados sem sucesso, sem esperar rompe outra á frente das cadelas que escapa devido já há falta de visibilidade, à qual o meu colega já só faz um tiro. Três que ficam para a semana. No final, cobrei 10 e o Arlindo 6, mas isso é o menos importante. Os cães mostraram-se ágeis e trabalhadores sobre as já esquivas e difíceis codornizes, destacando-se a Laidy e a Princesa, esta hoje menos exuberante e fazendo algumas falsas paragens a pássaros o que é sempre desagradável. A Troya mostra progressos e a Borboleta continua muito enérgica e sem ouvidos. Os caçadores muito acertados e compenetrados mostraram camaradagem e eficácia, é sempre um prazer caçar entre amigos. Para a semana é o fecho, assim o tempo o ajude. 

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